terça-feira, 18 de setembro de 2007

Carta S.M.M. p/ Sub-Secretário & Entrevista Rádio CBN

São Paulo 10 de setembro de 2007

Á
Prefeitura da Cidade de São Paulo – Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras
At.
Sr. Marcos Penido – Secretário Adjunto


Prezado Sr.,


Primeiramente gostaríamos de agradecer à atenção dispensada quando da visita da comissão de assuntos de infra-estrutura urbana da Sociedade dos Moradores do Morumbi, em 13/08 e 29/08 respectivamente.

Afim de que possamos dar continuidade ao trabalho de avaliação do impacto do projeto da prefeitura de São Paulo, referente à obra de infra-estrutura viária ligando o Bairro do Panamby à Av. Dr. Flávio Américo Maurano no Jardim Morumbi solicitamos de V.Sa:

Que nos seja encaminhada cópia da planta descritiva do projeto e o cronograma para publicação do edital de concorrência pública.
Que seja agendada com o Presidente da C.E.T. (Cia de Engenharia de Trafego), Sr. Roberto Scaringella, reunião para formalizarmos a solicitação do relatório de impacto viário do projeto em relação ao Bairro e da Av. Morumbi.

Tão logo venhamos a receber os documentos e agendar a reunião com a C.E.T. ,estaremos encaminhando a V.Sa parecer da sub-comissão dos moradores sobre o impacto da obra no bairro do Morumbi.


Atenciosamente

Sociedade dos Moradores do Morumbi
Sub-comissão S.M.M. infra-estrutura Urbana


smmorumbi@gmail.com





Link Entrevista Rádio CBN Jornalista Milton Jung com Sub-Secretário Sr.Marcos Penido





http://pmsp.boxnet.com.br/visualizar/Radio.aspx?ID=7002937&ID_MESA=5




O MINHOCÃO DO MORUMBI

Prezados Moradores

Ao longo das últimas semanas demos início a uma ampla mobilização dos moradores do Bairro do Morumbi para avaliação do novo projeto de uma nova avenida que ligará o bairro do Panamby até a Avenida Prof. Flávio Américo Maurano (para quem não conhece o vulgo “Ladeirão” da Giovanni Gronchi), desembocando na avenida Morumbi ou alternativamente (grande preocupação dos moradores e não existe a garantia que não venha ocorrer alteração do projeto futuramente), cruzando a Rua Senador Otávio Mangabeira indo até o cruzamento da avenida Giovanni Gronchi com Estádio do Morumbi. Duas questões importantes para iniciarmos um debate aberto e construtivo:

1. Não queremos um novo minhocão, uma obra que com o intuito de resolver um problema causará um grande impacto na infra-estrutura e qualidade de vida do bairro do Morumbi. Para quem não se lembra do impacto daquela obra, basta recordar através de um fragmento de um artigo, dentre tantos publicados, especificamente intitulado “Prêmio Minhocão”, citado na coluna Urbanidade, Folha on-line de 11.06.2003 assinado pelo jornalista Gilberto Dimenstein.
“Inaugurado em 25 de janeiro de 1971 pelo então prefeito, Paulo Maluf, o Minhocão, como foi apelidado o elevado Costa e Silva, é o melhor símbolo paulistano da supremacia do carro sobre a cidade. Estragou a paisagem dos prédios, alguns deles de classe média e alta, cujos moradores passaram a conviver com um ruído permanente e com a poluição dos carburadores. A cobertura de 3,4 km de extensão atraiu moradores de rua e ajudou a deteriorar a avenida São João em particular e o centro da cidade em geral.”

Logicamente não é necessário fazer uma via expressa elevada para se causar um impacto semelhante no bairro em todas as residências lindeiras e adjacentes. O Projeto poderá causar um impacto semelhante ao minhocão ao permitir que um grande fluxo de veículos leves e pesados venham a comprometer toda a infra-estrutura viária em um processo de contaminação (veículos de passagem), degradação (solapamento de ruas), enchentes (redução da permeabilidade), urbanístico (mudança de zoneamento para imóveis comerciais), etc..

2. Não queremos uma obra que cause um impacto ambiental sobre o bairro. A Sociedade dos Moradores do Morumbi entende que o novo projeto contribuirá de forma determinante para um aumento da temperatura do bairro, aumento da poluição de gases expelidos pelos automóveis, assim como da poluição sonora. Fazendo referência também a um artigo que trata do tema, referente a um estudo da pesquisadora Magda Lombardo da UNESP – livro “ilhas de Calor”:

“O modelo de desenvolvimento de metrópoles como São Paulo, principalmente nos últimos cinqüenta anos, tem como uma de suas principais conseqüências negativas o excessivo aquecimento de seus espaços. Nesses locais, ocorrem as chamadas “ilhas de calor”, fenômeno que se caracteriza pelo aumento da temperatura do ar em relação ao meio rural ou regiões menos urbanizadas das vizinhanças, principalmente à noite. Sua origem está na redução das áreas verdes e na ocupação do ambiente urbano por obras de concreto e asfalto, adensamento populacional e poluição gerada pelas indústrias e circulação de automóveis.”.

Este dois argumentos deveriam ser considerados primeiramente pelo poder público naquilo que toca ao planejamento de inicial de qualquer projeto de grande impacto, através de um amplo debate com os moradores. Não devemos nos esquecer que o mais importante neste momento é cobrar do poder público 100% de transparência sobre os objetivos da obra e ampliar a discussão com todos os moradores do Bairro do Morumbi e bairros adjacentes.

Para finalizar é importante deixar claro que pelo fato de não concordarmos com algo, até que sejamos convencidos do contrário, também é nossa preocupação trazer para o centro das discussões, soluções (vide projeto da ponte Panamby), para se promover um amplo debate com os moradores do Panamby e Morumbi, o poder público municipal e os empreendedores imobiliários. Aliás, fica a sugestão para que os incorporadores imobiliários firmem um compromisso com a sociedade no sentido de demonstrar que os mesmos estão preocupados em colaborar com ampliação da infra-estrutura do bairro que vem crescendo a taxas elevadas e não vender apenas sonhos para os futuros moradores.

Bruno Amadei Jr
Diretor – ONG S.M.Morumbi

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Delimitação Geográfica Original da S.M.M.

Conheça a delimitação geográfica Original da S.M.M.


Ao longo dos últimos 7 anos a S.M.M. vem ampliando o seu relacionamento e parceria com diversos órgãos da administração pública, ONG´s Urbanas e importantes órgãos de imprensa.

Através do acompanhamento das discussões que envolvem o plano diretor da cidade a S.M.M. tem sido consultada por diversas associações de bairro ou grupo de moradores de outras glebas da região do Morumbi, Cidade Jardim, Jardim Guedala,Real Parque etc., sobre pontos de interesse ou dúvidas quanto ao impacto de empreendimentos do setor privado ou obras de infra-estrutura planejadas pelo setor público.

A S.M.M. atua em defesa do interesse coletivo dentro de sua área original de constituição, assim como, nos bairros lindeiros.

Mais informações

smmorumbi@gmail.com






sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Projeto Alternativo encaminhado à Prefeitura de São Paulo

São Paulo, 29 de maio de 2007

A Prefeitura Municipal de São Paulo

At . Dr. Marcelo Cardinalli Franco
MD Secretario da SIURBE – tel. 3337 9979

Prezados Senhores

Tomamos conhecimento pelo jornal OESP de 01/12/2006, no caderno Metrópoles, que está em curso o projeto de construção de avenida, dita de fundo de vale que tem a finalidade de interligar o Parque Panambi com a Avenida Jules Rimet. Novamente, no de 23 de maio de 2007, tivemos a confirmação da execução da obra e agora em ritmo acelerado.

Voltando ao tempo, na administração da Prefeita Luiza Erundina, no período de 1989 a 1992, ocorreu a sansão do famoso projeto imobiliário da LUBECA, com o inicio da corrida imobiliária daquela região, o que ao longo desses 18 anos, como se previa, ocorreu uma verdadeira explosão na construção de uma “nova” cidade (Panambi, Morumbi Sul), que continua em pleno vigor de crescimento, sendo que a malha viária da época, permanece exatamente a mesma, ou seja, os novos moradores dia após dia, engrossam os enormes congestionamentos na Avenida Giovani Gronchi, trazendo para os bairros os efeitos colaterais, com a circulação de veículos que buscam o “milagre”: conseguirem um jeito de atravessar o rio Pinheiros para seus afazeres do outro lado da cidade. O que se conclui é que, a grande maioria faz da região uma verdadeira cidade dormitório.

Com relação ao projeto em discussão, de levar por uma avenida de fundo de vale, passando pela favela do Paraisópolis e transformando a Rua Prof Américo Maurano, numa avenida, alternativa a Avenida Giovani Gronchi, não pode ser levada adiante pelas razoes que expomos:

1- O ponto final desse projeto se dá em frente do Estádio do São Paulo Futebol Clube, que já se encontra absolutamente saturado, ou seja, irá irrigar mais rapidamente a própria Avenida Giovani Gronchi.
2- Irá fazer com que os veículos fiquem perdidos por dentro do Jardim Morumbi buscando as mesmas saídas atuais, ou seja, que simplesmente não existem, pois as ligações das travessias do Rio Pinheiros se mantem as mesmas.
3- Será necessária a canalização de um córrego que ainda permanece aberto, que passa por trás do Colégio Porto Seguro, com uma postura totalmente errada ambientalmente, pois pelas atuais normas ambientais, os cursos dàgua não podem mais sofrer esse tipo de interferência. O que se pleiteia é que, para esse curso dàgua seja feito tão somente o saneamento, impedindo o lançamento de esgotos que a Sabesp vem erradamente fazendo. Acrescendo que, essa canalização irá provocar inundação à montante desse ponto, facilmente comprovado, pela constatação que a canalização de jusante não oferece condições de absorver mais volume de chuva, como pode ser verificado por varias inundações que vem ocorrendo dentro do São Paulo Futebol Clube.
4- Conforme pode ser examinada na foto do Google abaixo, a avenida irá ocasionar enormes prejuízos para os moradores do Jardim Morumbi, que terão seus imóveis desvalorizados e as condições de: segurança, barulho, poeira e de vida, severamente prejudicados e sem melhorar as condições de escape dos moradores do Parque Panambi e Jardim Sul.


No sentido de colaborarmos com a Prefeitura e seu corpo técnico, a nossa Associação desde já, propõem que se estabeleça uma comissão mista de entendimento, envolvendo os moradores do Jardim Morumbi, os moradores do Paraisópolis e também, os do Parque Panambi e Jardim Sul, para que essa comissão encontre uma alternativa, que não prejudique alguns moradores em detrimento de outros e que, interesses outros, que demonstram até esse ponto, serem totalmente obscuros e feitos, sem a menor consideração com a população, não continuem a na calada da noite a criar situações que no futuro não sejam revertidos.

Nesse sentido, entendemos que existem outras soluções técnicas que podem resolver os problemas de entrada e saída daqueles bairros e que não venha a prejudicar os moradores do Jardim Morumbi, conforme demonstra a reportagem.

Alternativa mais pratica: Construção de Ponte de Acesso ao Panambi (Bairro / Marginal sentido oposto), alternativa com a construção de marginal expressa e interligando a Avenida Jornalista Roberto Marinho






















Atenciosamente





Moradores do Bairro do Morumbi

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Projeto de nova avenida em discussão





Caros Moradores




A S.M.M. vem mantendo um amplo dialogo com a Prefeitura de São Paulo no sentido de contribuir com sugestões para o projeto de ligação do Bairro do Panamby à Avenida Morumbi, cruzando o bairro de Paraisópolis e desembocando na Rua Prof.Américo Maurano.
Fomos procurados por diversos moradores preocupados com a possibilidade do projeto ser alterado para a sua configuração original, ou seja, desembocando na Rua Senador Otávio Mangabeira, estadio do Morumbi e seguindo até o entroncamento com a Av.Jorge João Saad e Giovanni Gronchi.
A preocupação reside no fato que até o momento a Prefeitura de São Paulo não elaborou um projeto de impacto viário e tão pouco ambiental o que nos leva a crer que a obra trará um impacto altamente danoso para o Bairro e os seus moradores.
Um grupo de moradores em conversas com a prefeitura propôs dentre várias alternativas que a Prefeitura dê encaminhamento a um projeto para a construção de uma ponte sobre o Rio Pinheiros ligando a marginal, solução está que poderá trazer um resultado mais efetivo para a solução do transito caótico que importuna a vida dos moradores do Panamby.
A S.M.M. é contra a elaboração de projetos que não sejam discutidos de forma organizada com a Sociedade e que possam impactar o meio ambiente e a qualidade de vida dos moradores.
São Paulo precisa de planejamento e boa gestão para que haja um crescimento organizado.
Contamos com a colaboração e apoio e desde já comunicamos que estamos recebendo sugestões através do nosso e-mail smmorumbi@gmail.com


Carlos Magno C. Gibrail
Presidente